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sábado, 5 de junho de 2010

Cientistas não sabem explicar cratera aberta por tempestade na Guatemala

Tese inicial é que chuvas torrenciais causaram colapso do terreno.
Moradores estão com medo de que ocorram novos afundamentos.


buraco guatemala 
Área está isolada - 'Há muito medo, porque se teme que haja outro afundamento', diz morador 
 
Geólogos ainda não conseguem dar uma explicação científica sobre o enorme buraco formado em uma zona residencial do norte da capital guatemalteca, no fim de semana passado, em consequência das fortes chuvas provocadas pela tempestade tropical Agatha.
A área, que se encontra isolada por dezenas de policiais, soldados e funcionários da Defesa Civil, estava nesta sexta-feira (4) totalmente abandonada.
"Não temos outra opção senão sair e buscar outro lugar para viver, enquanto se determina o que acontecerá. Há muito medo entre os moradores, porque se teme que haja outro afundamento", disse Aníbal Juárez, um dos últimos moradores a desocupar a área.

Cratera na Guatemala 
Geólogos vão usar radar de penetração para tentar
compreender o que aconteceu. Não há cavernas, mas areia vulcânica dificulta avaliação precisa (AP)
 
Geólogos da Defesa Civil iniciaram ontem a pesquisa científica sobre a formação do buraco gigante para saber como está a situação do subsolo e determinar as causas do ocorrido.
Por meio de um radar de penetração de subsolo introduzido ontem, os especialistas puderam determinar que não existem cavernas no interior, mas a areia vulcânica nos arredores impediu a realização de um estudo completo.
A explicação preliminar que as autoridades dão à formação da cratera, que tem um diâmetro médio de 21,5 metros e profundidade de 31,2 metros, é que foi o resultado de uma carga excessiva de água no terreno, originada pelas chuvas torrenciais.

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