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quarta-feira, 2 de junho de 2010

Drama teve quase sete horas de duração.
Ex-mulher foi ferida numa das mãos.

Terminou por volta de 3h15 desta quarta-feira (2), o drama de mãe e filha mantidas reféns pelo ex-marido armado em São Paulo. O comerciante de 38 anos libertou a ex-mulher e a adolescente de 15 anos, e depois se entregou. Foram quase sete horas de tensão dentro de uma casa na Zona Norte de São Paulo, e mais de seis horas de negociações com especialistas.
A filha foi libertada primeiro, e a mãe, ferida numa das mãos, libertada alguns minutos depois. Ao se entregar, o homem foi encaminhado ao 72º DP, enquanto a mulher foi transferida para um hospital da região.
O drama começou por volta de 20h30 desta terça (1º). Um comerciante armado com um revólver entrou na casa da família, na Rua Dona Rosa Iório, Freguesia do Ó, limite com Pirituba. Naquele momento, fez reféns a ex-mulher, a filha e também o namorado da adolescente.
A Polícia Militar (PM) foi acionada, e uma hora depois fechou e passou a controlar a rua com quatro equipes. Um negociador do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) passou a negociar a liberação das reféns a partir do portão da casa. Equipes de resgate do Corpo de Bombeiros também se deslocaram para a região.
O namorado da adolescente deixou a casa no ínício da madrugada, mas não deu entrevista.
Motivo: separação
Um homem que se apresentou como primo e advogado do comerciante disse à imprensa e à polícia que o caso começou porque o comerciante não aceitava uma separação que já duraria um ano.
A versão foi confirmada pelo Gate, que informou ainda que o homem chegou a disparar dois tiros assim que a polícia montou sua operação: um na direção dos policiais que cercavam o imóvel – sem atingir ninguém – e outro na ex-mulher, que acabou ferida numa das mãos.
Bebida e carro
Segundo o major Wagner Soares, do Gate, o comerciante fez duas exigências curiosas durante as negociações, ambas não atendidas: pediu bebida alcoólica e um carro para fugir.
Sóbrio
De acordo com Soares, o homem estava embriagado quando fez as duas reféns, e que a negociação, emperrada no início, evoluiu depois que o comerciante foi ficando sóbrio.

 

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