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terça-feira, 1 de junho de 2010

Usina de Angra 3 ganha licença e começa a ser construída na terça

Cnen concedeu nesta segunda-feira a licença final para a obra.
Previsão é que Angra 3 abasteça um terço do estado do Rio.

A usina nuclear Angra 3 é idêntica à Angra 2 (acima, ao 
centro), que têm um projeto diferente de Angra 1 (acima, à direita). 
A usina nuclear Angra 3 é idêntica à Angra 2 (acima, ao centro), que têm um projeto diferente de Angra 1 (acima, à direita). (Divulgação: Eletronuclear)

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (Cnen) concedeu nesta segunda-feira (31) a licença para a construção dos prédios e do reator da usina Angra 3, no município de Angra dos Reis, no litoral Sul do estado do Rio de Janeiro. A Eletronuclear anunciou que as obras já começam nesta terça-feira (1º).
A Cnen, que é o órgão regulatório do setor de energia nuclear, já tinha concedido uma licença em 2009, mas somente para a impermeabilização e preparação do local onde será erguida a usina, o que já foi feito. A licença ambiental também já tinha sido dada em 2009, mas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
 
Angra 3 é uma usina “gêmea” de Angra 2
Ao todo, foram gastos R$ 20 milhões para a elaboração da licença, o que representou uma economia de R$ 80 milhões. O motivo é simples: “Angra 3 vai ser uma usina ‘gêmea’ de Angra 2”, explicou o presidente da Cnen, Odair Dias Gonçalves. Com isso, já que os projetos são idênticos, não se gastou tanto quanto se gastaria com um estudo a partir do zero, que custaria R$ 100 milhões, de acordo com a Cnen.
Por conta dessa semelhança, grande parte do projeto de engenharia a ser utilizado na nova usina está pronto. Uma parcela considerável dos equipamentos importados já foi adquirida, principalmente os de grande porte.
De acordo com a Eletronucelar, Angra 3 vai gerar cerca de 10,9 milhões de megawatts por hora, por ano, o que é suficiente para suprir um terço do consumo de todo o estado do Rio. A previsão é de que Angra 3 esteja pronta até o fim de 2015. Vai ser necessário investir mais R$ 8,56 bilhões, sendo que 70% dos gastos serão realizados no mercado nacional e 30% no exterior.
 

 

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